quarta-feira, 1 de abril de 2015

Anos luz

Anos Luz

Como o brilho de uma estrela morta. Assim é o amor que guardei.
Prefiro lembrar dele assim ,
Brilhando, numa galáxia sem fim.

Para onde vão os amores?
Onde repousam,os que se perderam em vão?
Amores jogados ao vento,
Em um total desperdício de sentimento.

Sangram e morrem sufocados!
Em toda sua platonicidade.
E mesmo em sua dura natureza.
O seu morrer parece aumentar sua beleza.

Logo belo não é ser amado,
A bela morte é o amar,
é entrar em homérica batalha e sentir a dor,
Do que é viver o paradoxo de um platônico amor.